A vida que vivemos é a vida que criamos
Ainda inspirado no Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre o suicídio, gostaria de convidá-los a refletir sobre vida, morte, liberdade e prisão. Sobre as coisas que pensamos e sentimos como material para nossa criação.
Somos co-criadores da nossa realidade e devemos estar preparados para colher os frutos, doces ou amargos, de tudo que alimentamos em nossa mente.
Precisamos falar das nossas dores
Alguns temas como depressão, ansiedade e suicídio são considerados inconvenientes, mas não falar sobre eles não impede que as pessoas a nossa volta pensem nesses assuntos ou tenham de lutar contra eles. Podemos contribuir para o debate saudável ou incentivar o silêncio.
Existe a dignidade de não querer jogar o fardo nas costas do outro e existe sensação de isolamento e de que ninguém está afim de ouvir uma pessoa que não está bem.
É uma linha tênue e podemos nos posicionar de forma a não permitirmos excessos de falas infrutíferas ou o isolamento. Busquemos o caminho do meio.
Morrer é uma solução?
A morte do corpo físico não é uma libertação, pelo contrário, é a perda de uma proteção.
O sofrimento vem dos estados astral e mental e são estes corpos que nos mantém prisioneiros após a morte do corpo físico. Os estados mentais chamados de purgatório e inferno são o acúmulo de pensamentos e emoções negativas e excessivamente material.
Eles são construídos ao longo da vida física com pouco impacto na nossa consciência devido a proteção do corpo material.
Após a morte física, sem a proteção da “cegueira astral” e “surdez astral” passamos a sentir o peso de todas as formas mentais que criamos. Só nos livramos do sofrimento quando nos libertamos de todos os corpos. Não há suicídio dos corpos sutis.
Matar o corpo físico é como tirar a roupa no deserto devido ao calor, só piora a situação.
Exercício de Imaginação
Se acharmos que a vida está difícil agora, vamos imaginar como seria se todos os monstros, fantasmas e pessoas ruins que criamos em nossas fantasias viessem nos visitar de uma só vez, o tempo todo, sem a possibilidade de fecharmos a porta de casa ou do quarto, sem podermos fechar os olhos ou ouvidos, sem podermos tomar remédios para dormir, sem podermos apelar para qualquer vício que nos distraia a atenção, sem podermos falar com ninguém.
Faça este exercício agora, imagine!
Só você, suas criações mentais, o isolamento de sua própria mente fechada para qualquer comunicação e a sensação de eternidade e desespero.
É preciso termos certeza?
As crenças e escolhas são individuais mas considere a possibilidade destas coisas serem assim e se pergunte: ” qual a grande dificuldade de pedir ajuda enquanto pode se comunicar com as pessoas que ama ou mesmo com desconhecidos?”
Pedir ajuda, oferecer ajuda ou simplesmente ouvir com o coração aberto pode fazer a diferença para a compreensão de que: ” em relação ao sofrimento não há fugas, apenas reagendamentos.”
Se este texto fez algum sentido pra você, ofereça como presente aos seus conhecidos. Pode ser o início para boas conversas sobre a vida.
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Uma resposta
Excelente artigo, Anderson. Muito esclarecedor. Parabéns.